Título: Novas tendências do mercado de trabalho
Autor(es): Coriat, Benjamin
Editor: Escola Nacional de Administração Pública (ENAP)
Endereço Eletrônico: http://seer.enap.gov.br/index.php/RSP/article/view/369/375
Idioma: Idioma::Português:portuguese:pt
País: País::BR:Brasil
Tipo: Artigo
Extensão/Indicação de Série: Número padronizado: v. 49, n. 3 (1998) Revista do Serviço Público - RSP, ano 49, n. 3, p. 5-28
Data: Jul-1998
Detentor dos direitos autorais: Escola Nacional de Administração Pública (ENAP)
Termos de uso: Termo::Licença Padrão ENAP::É permitida a reprodução e a exibição para uso educacional ou informativo, desde que respeitado o crédito ao autor original e citada a fonte (http://www.enap.gov.br). Permitida a inclusão da obra em Repositórios ou Portais de Acesso Aberto, desde que fique claro para os usuários esses “termos de uso” e quem é o detentor dos direitos autorais, a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). Proibido o uso comercial. Permitida a criação de obras derivadas, desde que respeitado o crédito ao autor original. Essa licença é compatível com a Licença Creative Commons (by-nc-sa).
Classificação Temática: Administração Pública
Resumo: Na ruptura social fordista, o desemprego cresce bruscamente, fazendo surgir configurações variáveis, onde o conceito de pressão salarial passa a designar o complemento monetário indireto, destinado a assegurar a reprodução intergeneracional nas sociedades capitalistas plenamente desenvolvidas. A nova relação salarial compreende a relação de emprego (relação monetária direta) e a pressão salarial (relação monetária indireta). O aparecimento de relações de trabalho precárias força a pressão salarial a substituir a proteção social em decadência. Dos arranjos em formação, impor-se-ão os que encontrarem uma coerência sistêmica mínima. O poder público agirá como regulador da relação salarial e garantidor último da pressão salarial, respeitando a flexibilidade do aparelho produtivo e a mobilidade e flexibilidade do trabalho. O autor traça trajetórias nacionais baseados em 2 cenários estilizados, que são a variante americana (modelo típico da desregulamentação e flexibilidade externa) e a variante européia (modelo típico da gestão institucionalizada e flexibilidade interna).
En la ruptura social fordista, el desempleo crece bruscamente, haciendo que surjan configuraciones variables, en que el concepto de presión salarial pasa a designar el complemento monetario indirecto, destinado a asegurar la reproducción entre generaciones en las sociedades capitalistas plenamente desarrolladas. La nueva relación salarial abarca la relación de empleo, una relación monetaria directa, y la presión salarial, una relación monetaria indirecta. El aparecimiento de relaciones de trabajo precarias hace con que la presión salarial sustituya la protección social en decadencia. De los arreglos en formación, se impondrán aquellos que encuentren una coherencia sistémica mínima. El poder público es fundamental como regulador de la relación salarial y garante último de la presión salarial, respetando la flexibilidad del aparato productivo y la movilidad y la flexibilidad del trabajo. El autor concibe trayectoria nacionales basadas en dos escenarios estilizados, que son la variante norteamericana (modelo típico de eliminación de la regulación y de flexibilidad externa) y la variante europea (modelo típico de gestión institucionalizada y de flexibilidad interna).
In the social-fordian rupture, unemployment grows abruptly, bringing about the emergence of variable configurations, in which the concept of salary pressure starts designating the indirect monetary complement, bound to ensure the inter-generational reproduction within fully developed capitalistic societies. The new salary relation then starts encompassing the employment relation — a direct monetary relation, and the salary pressure, an indirect monetary one. The emergence of precarious labour relations impels the salary pressure to replace the decadent social protection. Out of the arising arrangements, those able to find a minimum of systemic coherence shall impose upon others. The public power acts as a regulator of the salary relation and as an ultimate guarantor of salary pressure, respecting the flexibility of the productive apparatus and the mobility and flexibility of labour. The author draws national trajectories based upon two stylised scenarios which are the American variation (a typical model of deregulation and external flexibility) and the European variation (a typical model of institutionalised management and internal flexibility).
Palavras-chave: mercado de trabalho;  pressão salarial;  regulador da relação salarial;  flexibilidade;  proteção social
Objetivo: O artigo discute novas tendências do mercado de trabalho, no final da década de 1990, à luz de conceitos como pressão salarial, regulação, proteção social e flexibilidade
Público alvo: servidores públicos e sociedade brasileira
Observações/Notas: SSN impresso: 0034-9240
ISSN eletrônico: 2357-8017
URI: http://repositorio.enap.gov.br/handle/1/1477
Aparece nas coleções:Revista do Serviço Público: de 1991 a 2000
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