Entrevista: Celso Furtado: Ministério da Cultura saiu na frente e fez sua reforma
Título: | Entrevista: Celso Furtado: Ministério da Cultura saiu na frente e fez sua reforma |
Autor(es): | Fundação Centro de Formação do Servidor Público (Brasil) |
Editor: | Fundação Centro de Formação do Servidor Público (FUNCEP) |
Endereço Eletrônico: | http://seer.enap.gov.br/index.php/RSP |
Idioma: | Idioma::Português:portuguese:pt |
País: | País::BR:Brasil |
Tipo: | Entrevista |
Extensão/Indicação de Série: | Revista do Serviço Público, ano 43, v.115, n. 6, p. 04-07 Número padronizado: v. 43, n. 6 (1986) |
Data: | Mai-1986 |
Detentor dos direitos autorais: | Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) |
Termos de uso: | Termo::Licença Padrão ENAP::É permitida a reprodução e a exibição para uso educacional ou informativo, desde que respeitado o crédito ao autor original e citada a fonte (http://www.enap.gov.br). Permitida a inclusão da obra em Repositórios ou Portais de Acesso Aberto, desde que fique claro para os usuários esses “termos de uso” e quem é o detentor dos direitos autorais, a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). Proibido o uso comercial. Permitida a criação de obras derivadas, desde que respeitado o crédito ao autor original. Essa licença é compatível com a Licença Creative Commons (by-nc-sa). |
Classificação Temática: | Modernização. Reforma Administrativa |
Resumo: | O Ministério da Cultura foge ao comum dos ministérios, em estrutura e concepção de políticas que pratica. É o resultado de ter um ministro-economista e planejador, que consegue enquadrar em ações dirigidas as abstrações do ramo. E a reorientação de sua estrutura foi obra de apenas um mês — quando Celso Furtado assumiu, faltavam trinta dias do prazo de um ano dado pelo Presidente da República para sua implantação. O novo ministro teve de ir ao Ministério da Administração e convencer a burocracia de que há diferenças fundamentais entre um ministério pequeno e voltado para atividades superiores e um ministério grande, como o dos Transportes, por exemplo, que cuida de ações mais quantitativas do que qualitativas. Mas ao passar para o seu projeto essa reforma administrativa setorial, Furtado tirou sua pasta da horizontalização que amarra os demais ministérios a órgãos centrais de planejamento e, por isso, têm as políticas geralmente planejadas fora de suas jurisdições. O resultado é que as políticas praticadas, daqui para a frente, no campo cultural, têm atividades fins e atividades-meios claramente separadas. E mais: a aplicação dos recursos liberados, oriundos do Governo e do particular, será feita pela sociedade, pelas comunidades artísticas beneficiadas. Essa diretriz vale inclusive para os investimentos a serem feitos com os recursos resultantes dos incentivos fiscais destinados à cultura criados pela Lei Sarney. Nessa entrevista, o ministro Celso Furtado analisa também como a reforma administrativa pode representar um salto cultural para o País. |
Palavras-chave: | Ministério da cultura; reforma administrativa; administração pública; serviço público |
Observações/Notas: | ISSN eletrônico: 2357-8017 ISSN impresso: 0034-9240 Publicado na seção Entrevista da RSP |
URI: | http://repositorio.enap.gov.br/handle/1/2639 |
Aparece nas coleções: | Revista do Serviço Público: de 1981 a 1990 |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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1986 RSP ano.43 v.114 n.4 mai_jun p.04-07.pdf | 284.95 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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