Título: Categoria Profissional 1º lugar: O Uso de Ferramentas de Otimização para Concessões Florestais na Amazônia: uma Abordagem Econômica
Autor(es): Batista, Alan Ferreira
Editor: III Prêmio Serviço Florestal Brasileiro em Estudos de Economia e Mercado Florestal
Idioma: Idioma::Português:portuguese:pt
País: País::BR:Brasil
Tipo: Monografia/TCC
Extensão/Indicação de Série: 77 páginas
Data: 2015
Detentor dos direitos autorais: Alan Ferreira Batista
Termos de uso: Termo::Autorização: O autor da obra autorizou a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) a disponibilizá-la, em Acesso Aberto, no portal da ENAP, na Biblioteca Graciliano Ramos e no Repositório Institucional da ENAP. Atenção: essa autorização é válida apenas para a obra em seu formato original.
Classificação Temática: Desenvolvimento Sustentável
Resumo: Para prevenir a conversão de florestas para agricultura é necessário avaliar o modelo de manejo florestal para garantir que florestas sejam economicamente competitivas em relação aos outros usos da terra. Recentemente o governo Brasileiro estabeleceu um marco legal de concessões públicas para o manejo florestal. Desde o lançamento do marco legal das concessões florestais apenas 2% das áreas leiloadas foram concedidas, e florestas continuam sendo convertidas para outros usos. O objetivo do estudo foi avaliar a viabilidade econômica das concessões florestais, as limitações do processo de concessão, e o uso de ferramentas de otimização e programação linear como suporte de gestão no manejo florestal. O estudo foi conduzido na Floresta Nacional do Jamari – RO, na unidade de manejo florestal III de 46 mil hectares, concedido por 25 anos para a empresa Amata SA no ano de 2008. O retorno financeiro foi calculado através da taxa interna de retorno e valor presente líquido do fluxo de caixa descontado a 14% a.a. em 25 anos. Foram elaborados 21 cenários de otimização. A função objetivo foi maximizar receitas mediante restrições de distância de arraste de toras e número de espécies colhidas, além de cumprir as restrições exigidas por contrato. Foi realizada uma análise de sensibilidade da variação da taxa descontada no fluxo de caixa do projeto, e em relação à variação do preço da madeira e na taxa de concessão cobrada ao concessionário. O estudo teve três hipóteses: 1) concessões florestais não são atrativas por um ponto de vista microeconômico; 2) a taxa de concessão e arraste de toras compõe os maiores custos; 3) a otimização de distâncias de arraste e volumes de colheita aumentam a rentabilidade das concessões. A hipótese 1 foi confirmada, no cenário base a TIR foi de 4,9% e o VPL foi negativo iii USD -580.150,63. A hipótese 2 foi parcialmente confirmada, a taxa de concessão foi responsável pelo maior custo, perfazendo 28% do total, enquanto a operação de arraste foi o quarto maior custo (10%). A hipótese 3 foi confirmada, a otimização do volume de colheita e arraste de toras aumentou a rentabilidade do projeto e resultou no melhor cenário TIR de 9,5% quando o raio de arraste se limitou a 215 metros e volume de colheita de 14 m3 /ha. A análise de sensibilidade indicou que mesmo se a taxa de concessão fosse retirada uma diminuição de 30% no preço da madeira torna inviável o manejo florestal. Ainda, a análise de sensibilidade indica que para 2016 com previsão para o IPCA de 10% (em 2015), a correção da taxa de concessão traria retornos negativos ao concessionário. Caso a realidade macroeconômica Brasileira fosse de baixo custo de capital, baixa taxa básica de juros, e inflação próxima à zero, o modelo de concessão proposto seria viável. Os resultados demonstraram que as políticas existentes relativas às taxas de concessão podem ser revista pelo governo, atraindo o interesse do setor privado e estimular a concorrência para o preço mínimo de licitação.
Palavras-chave: manejo florestal;  concessão florestal;  economia florestal;  mercado florestal;  floresta pública;  viabilidade econômica e financeira;  programação linear
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): 08. Trabalho decente e crescimento econômico - Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos.;  15. Vida terrestre - Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da Terra e deter a perda da biodiversidade.
Observações/Notas: Categoria Profissional - Tema: Mercado Florestal - Subtema: Concessões Florestais - Potencialidades para as empresas que detenham o direito de manejar as florestas públicas.
URI: http://repositorio.enap.gov.br/handle/1/4822
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