Título: 3º lugar na categoria profissional: Análise da viabilidade financeira e risco de diferentes iniciativas de manejo florestal na Amazônia brasileira
Autor(es): Rodrigues, Maísa Isabela
Editor: VII Prêmio Serviço Florestal Brasileiro em Estudos de Economia e Mercado Florestal
Idioma: Idioma::Português:portuguese:pt
País: País::BR:Brasil
Tipo: Monografia/TCC
Extensão/Indicação de Série: 29 páginas
Data: 2022
Detentor dos direitos autorais: Maísa Isabela Rodrigues
Termos de uso: Termo::Autorização: O autor da obra autorizou a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) a disponibilizá-la, em Acesso Aberto, no portal da ENAP, na Biblioteca Graciliano Ramos e no Repositório Institucional da ENAP. Atenção: essa autorização é válida apenas para a obra em seu formato original.
Classificação Temática: Desenvolvimento Sustentável
Orçamento e Finanças
Resumo: O Brasil possui uma vasta extensão de florestas naturais e grande parte delas pertencem ao Estado, de modo que caberá a ele a missão de ofertar madeira nativa para o mercado consumidor. Considerando o manejo florestal como investimento financeiro, pouco se sabe a respeito da sua viabilidade. Assim, o estudo apresentou como objetivo a análise de viabilidade financeira e risco de três investimentos em manejo florestal, sendo eles: concessão estadual na FLOTA Paru, concessão federal na FLONA Saracá-Taquera, e manejo florestal comunitário na FLONA Tapajós. Como metodologias, foram adotados os métodos determinísticos de análise de investimentos Valor Presente Líquido (VPL), Valor Anual Equivalente (VAE) e Custo Médio de Produção (CMPr), e simulação Monte Carlo para a análise de risco. As concessões florestais estadual e federal foram consideradas investimentos financeiramente inviáveis e com elevado risco, uma vez que a probabilidade de resultados satisfatórios é baixa. Em contraposição, o manejo florestal comunitário apresentou viabilidade financeira e baixo risco. No entanto, a viabilidade do manejo florestal comunitário foi dependente de recursos externos e não computados no fluxo de caixa da atividade de manejo da FLONA Tapajós. Dentre os fatores apontados pelas empresas para o mau desempenho financeiro, estão o elevado número de indivíduos ocos e com pequenas dimensões, a má estimativa de volume nos procedimentos de inventário florestal, e a alta ocorrência de espécies não comercializáveis. Foi identificada baixa produtividade em todas as áreas analisadas, o que compromete de forma direta a rentabilidade do manejo florestal. Caso operassem na máxima intensidade de corte, todas as Unidades de Manejo Florestal (UMFs) estudadas apresentariam viabilidade financeira. A baixa produtividade das florestas é preocupante ao considerar que o manejo florestal é projetado para se realizar em ciclos sucessivos em uma mesma área, e as UMFs analisadas ainda estão manejando florestas em primeiro ciclo. Assim, baixa produtividade e a inviabilidade financeira dos investimentos devem ser agravadas nos ciclos futuros, em que os estoques de madeira comercial se tornam ainda mais incertos. Como conclusão, o estudo aponta uma fragilidade nos aspectos financeiros das concessões florestais analisadas. A baixa produtividade das áreas torna o manejo florestal inviável financeiramente, sendo um fator preocupante ao projetar os ciclos futuros, e por esse motivo deve ser analisada de forma criteriosa nos estudos que abordam o manejo florestal.
Palavras-chave: concessão florestal;  economia florestal;  florestas públicas;  desenvolvimento sustentável
Objetivo: Categoria profissional. Tema: A economia e o mercado florestal. Subtema: Planejamento, avaliação e regulação das concessões florestais
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): 15. Vida terrestre - Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da Terra e deter a perda da biodiversidade.
URI: http://repositorio.enap.gov.br/handle/1/7630
Aparece nas coleções:Prêmio Serviço Florestal Brasileiro em Estudos de Economia e Mercado Florestal
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