2º lugar na categoria profissional: Análise da viabilidade econômica do manejo florestal sustentável: um estudo de caso da FLONA de Caxiuanã
Título: | 2º lugar na categoria profissional: Análise da viabilidade econômica do manejo florestal sustentável: um estudo de caso da FLONA de Caxiuanã |
Autor(es): | Ribeiro, Felipe Corrêa |
Editor: | VII Prêmio Serviço Florestal Brasileiro em Estudos de Economia e Mercado Florestal |
Idioma: | Idioma::Português:portuguese:pt |
País: | País::BR:Brasil |
Tipo: | Monografia/TCC |
Extensão/Indicação de Série: | 60 páginas |
Data: | 2022 |
Detentor dos direitos autorais: | Felipe Corrêa Ribeiro |
Termos de uso: | Termo::Autorização: O autor da obra autorizou a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) a disponibilizá-la, em Acesso Aberto, no portal da ENAP, na Biblioteca Graciliano Ramos e no Repositório Institucional da ENAP. Atenção: essa autorização é válida apenas para a obra em seu formato original. |
Classificação Temática: | Desenvolvimento Sustentável Economia Meio Ambiente |
Resumo: | Conhecida mundialmente pela sua biodiversidade, a Floresta Amazônica pode fornecer uma gama de produtos por meio do Manejo Florestal Sustentável (MFS). Tal possibilidade faz o uso consciente da floresta, gera renda e emprego para população do entorno, sendo o melhor caminho para a sua preservação. Seguindo este interesse foi criado as concessões florestais, com foco em ampliar o MFS na região Amazônica, dando uso a grande parte das florestas públicas que comumente são desmatadas. Ainda assim, a concorrência com projetos de menor risco para a região como a soja e o gado bovino e a falta de conhecimento sobre os reais custos e a viabilidade do MFS afastam os atores florestais dessa possibilidade. Dessa forma, objetivou-se com o trabalho analisar a viabilidade econômica do manejo florestal sustentável em área de concessão com foco na exploração de madeira em tora na FLONA de Caxiuanã - Pará, identificando os principais parâmetros que interferem na viabilidade do empreendimento. A área de estudo foi a FLONA de Caxiuanã, mais precisamente a UMF III, sob concessão da CEMAL desde 2016. A FLONA possui uma área efetiva de manejo de 49.182,48 hectares e um ciclo de corte de 30 anos, indicando Unidades de Produção Anual de 1.640 hectares, em média. Os dados de custos e receitas utilizados são referentes ao ano de 2020 e permitiu criar um fluxo de caixa para o horizonte de 40 anos da concessão, além da determinação da viabilidade econômica por meio do Valor Presente Líquido (VPL), Valor Anual Equivalente (VAE), Custo médio de Produção (CMP), Razão Benefício/Custo (B/C) e Payback. Para determinar a sensibilidade dos parâmetros que impactam a viabilidade foi utilizado o software @ Risk, que cria simulações por meio de variações dos parâmetros escolhidos. Entre os resultados obtidos estão a caracterização dos custos com destaque para o de exploração e de concessão que alcançaram mais de 71% dos custos totais, sendo que ao contabilizar os custos separadamente pode se destacar o custo de concessão como de maior impacto, sendo mais que o dobro do segundo custo, o de transporte. Por meio do fluxo de caixa foi possível concluir a viabilidade econômica positiva da concessão, com um VAE de R$ 802.206,83, ou R$ 34,01 por metro cúbico produzido e uma razão benefício/custo (B/C) de 1,08 para a produtividade média de 14,39 m³.ha-1. A análise de sensibilidade apontou que o preço de mercado e o fator francon para a venda da madeira possuem os maiores impactos na sensibilidade do MFS, podendo representar até a inviabilidade do projeto. Os parâmetros área explorada, produtividade média, custo de exploração e custo de concessão também impactam a viabilidade do projeto, mas não tanto a ponto de torná-lo negativo. |
Palavras-chave: | desenvolvimento sustentável; política florestal; concessão florestal |
Objetivo: | Categoria profissional. Tema: A economia e o mercado florestal. Subtema: Planejamento, avaliação e regulação das concessões florestais |
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): | 15. Vida terrestre - Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da Terra e deter a perda da biodiversidade. |
URI: | http://repositorio.enap.gov.br/handle/1/7629 |
Aparece nas coleções: | Prêmio Serviço Florestal Brasileiro em Estudos de Economia e Mercado Florestal |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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1.2. Profissional - 162 - Felipe Ribeiro.pdf | 1.62 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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