Coordenação Federativa de Políticas de Regulação de Infraestrutura no Brasil: a descentralização de atividades da Agência Nacional De Energia Elétrica (Aneel)
Título: | Coordenação Federativa de Políticas de Regulação de Infraestrutura no Brasil: a descentralização de atividades da Agência Nacional De Energia Elétrica (Aneel) |
Autor(es): | Pereira, Lauro Borges |
Contribuidor: | Palotti, Pedro Lucas de Moura (orientador) |
Idioma: | Idioma::Português:portuguese:pt |
País: | País::BR:Brasil |
Tipo: | Dissertação |
Extensão/Indicação de Série: | 156 páginas |
Data: | 2020 |
Detentor dos direitos autorais: | Lauro Borges Pereira |
Termos de uso: | Termo::Autorização: O autor da obra autorizou a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) a disponibilizá-la, em Acesso Aberto, no portal da ENAP, na Biblioteca Graciliano Ramos e no Repositório Institucional da ENAP. Atenção: essa autorização é válida apenas para a obra em seu formato original. |
Classificação Temática: | Governança |
Resumo: | A dissertação analisa o relacionamento entre a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e agências de regulação constituídas por governos estaduais. A ANEEL descentraliza parte de suas atribuições e dispõe de uma estrutura de incentivos para assegurar a adesão e permanência das agências estaduais em seu programa, além de ser necessário coordenar e uniformizar a atuação do parceiro estadual. Assim, a partir da análise do arranjo institucional e da estrutura de incentivos postos pela ANEEL, buscou-se compreender por que os níveis de adesão ao programa federal são relativamente baixos. Para tanto, a pesquisa foi conduzida na forma de um estudo de caso, apoiado em pesquisa documental e bibliográfica, além de 26 entrevistas semiestruturadas com diversos atores da ANEEL e das agências estaduais. Técnicas de análise de conteúdo foram empregadas para descrever e interpretar os dados coletados. Constatou-se que os incentivos desenhados pela ANEEL nem sempre são suficientes para superar os obstáculos à descentralização e induzir a adesão de governos estaduais, principalmente quando se consideram os requisitos para adesão postos pela ANEEL, que somente celebra convênio com estados dotados de agências de regulação estruturadas e autônomas. Além disso, a ANEEL não assegura repasses financeiros estáveis às agências estaduais. Conclui-se que a despeito da celebração de convênios de cooperação supor a predominância de cooperação mútua e de compartilhamento de responsabilidades, o arranjo induz as agências estaduais a atuarem com agents da ANEEL, que exerce o papel de principal. A Agência Federal concentra os recursos e a competência legal que a possibilitam centralizar as decisões sobre assuntos regulatórios e fiscalizatórios, conferindo reduzida liberdade de atuação às agências estaduais. |
Palavras-chave: | regulação; agência reguladora; federalismo; descentralização administrativa; relações intergovernamentais; Agência Nacional de Energia Elétrica; Administração Pública Estadual; políticas de infraestrutura |
Objetivo: | Dissertação apresentada ao Programa de Mestrado em Governança e Desenvolvimento da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) como requisito para obtenção do título de Mestre em Governança e Desenvolvimento. |
Público alvo: | especializado |
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): | 17. Parcerias e meios de implementação - Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável. |
URI: | http://repositorio.enap.gov.br/handle/1/5624 |
Aparece nas coleções: | Mestrado Enap - Dissertações e Projetos de Intervenção |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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Dissertação-LBP final com ficha.pdf | Dissertação - Lauro Pereira | 1.56 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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