Regulação Econômica Categoria Profissionais 1º Lugar: Modelagem financeira de uma parceria público-privada para operação do projeto de integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional (Transposição do São Francisco)
Título: | Regulação Econômica Categoria Profissionais 1º Lugar: Modelagem financeira de uma parceria público-privada para operação do projeto de integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional (Transposição do São Francisco) |
Autor(es): | Nunes, Carlos Motta |
Editor: | Esaf |
Idioma: | Idioma::Português:portuguese:pt |
País: | País::BR:Brasil |
Tipo: | Monografia/TCC |
Extensão/Indicação de Série: | 79 páginas |
Data: | 2008 |
Detentor dos direitos autorais: | Carlos Motta Nunes |
Termos de uso: | Termo::Autorização: O autor da obra autorizou a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) a disponibilizá-la, em Acesso Aberto, no portal da ENAP, na Biblioteca Graciliano Ramos e no Repositório Institucional da ENAP. Atenção: essa autorização é válida apenas para a obra em seu formato original. |
Classificação Temática: | Infraestrutura |
Resumo: | O presente trabalho visou a estudar uma alternativa para operação sustentável, sob o ponto de vista financeiro, do Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional – PISF, também conhecido como Projeto de Transposição do Rio São Francisco. A alternativa estudada foi a sua concessão por meio de uma Parceria PúblicoPrivada (PPP), na modalidade concessão patrocinada, que envolve a cobrança de tarifa aos usuários e o pagamento de contraprestação pecuniária pelo Poder Concedente, no caso, o Governo Federal. A opção por PPP apresenta vantagens decorrentes principalmente da dificuldade institucional de criação de uma nova empresa pública para a operação do PISF, haja vista a grande polêmica que o envolve. Além disso, um dos grandes problemas da concessão do projeto, a prestação de garantias pelo Governo, está equacionado por meio do Fundo Garantidor de PPPs, já implantado e gerido pelo Banco do Brasil Para a modelagem financeira da alternativa apresentada, foram levantados os custos de implantação das obras, instalação da concessionária, operação e manutenção. Foram também estimadas as receitas e, conseqüentemente, a tarifa requerida para remunerar o capital privado a uma taxa de retorno de 12%. Os resultados da modelagem determinaram a tarifa média a ser cobrada pela operação do PISF. Foi feita uma análise da repartição dessa tarifa entre os usuários e o Governo Federal, para diferentes cenários de capacidade de pagamento dos usuários, contrapondo a parcela pública com a arrecadação de impostos federais decorrentes da concessão do projeto. 3 Foi também realizada uma análise de sensibilidade aos parâmetros de maior incerteza. Verificou-se que o ponto de equilíbrio do projeto era muito elevado quando comparado ao risco de efetivação das demandas para os diversos tipos de usos da água: abastecimento humano, industrial e irrigação. Para reduzir o risco decorrente do elevado ponto de equilíbrio, foi proposto um modelo tarifário que dividiu as vazões contratadas em 2 lotes, o primeiro referente às vazões para consumo humano, e que tem um preço que cobre todos os custos fixos do projeto além dos variáveis relativos àquela vazão. O 2º lote corresponde às demais vazões contratadas e seu preço cobre os respectivos custos variáveis. O modelo tarifário foi estudado para 2 cenários, relativos à forma de tarifação de energia elétrica a que o projeto estará sujeito: “consumidor livre” e “tarifa horosazonal”. Para o cenário “consumidor livre”, a tarifa total requerida do 1º lote de vazões é de R$ 0,289/m3 que, numa eventual PPP, pode ser decomposta numa parcela a ser paga pelos usuários de R$0,233/m3 e numa parcela pública de R$ 0,056/m3 , enquanto a tarifa do 2º lote é de R$0,081/m3 , que deve ser totalmente coberta pela tarifação, sem necessidade de contraprestação pelo parceiro público. Quanto ao cenário “tarifa horo-sazonal”, a tarifa total requerida do 1º lote é de R$0,420/m3 , decomposto em parcelas de R$0,315/m3 como tarifa aos usuários e R$0,105/m3 de parcela pública. Para o 2º lote, pago exclusivamente pelos usuários, a tarifa deve ser de R$0,240/m3 . |
Palavras-chave: | regulação; parceria público-privada; custo; direito econômico; concessão de obra pública; consumidor |
Objetivo: | Monografia apresentada ao III Prêmio SEAE de monografias em defesa da concorrência e regulação econômica - Monografias premiadas 2008 |
Público alvo: | Especializado |
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): | 14. Vida na água - Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares, e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável. |
Observações/Notas: | ISBN impresso 9788561200022. Texto publicado no III Prêmio SEAE de monografias em defesa da concorrência e regulação econômica |
URI: | http://repositorio.enap.gov.br/handle/1/5289 |
Aparece nas coleções: | Prêmio SEAE - Secretaria de Acompanhamento Econômico (2006 A 2022) |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
1-lugar-tema-2-profissionais.pdf | 626.13 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens da Biblioteca Digital são de acesso aberto para uso não comercial, desde que citada a autoria e a fonte. Salvo quando outras restrições estiverem expressas no termo de uso.